Tempo de leitura: 2 minutos
A Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação e Comunicação (ABEP-TIC) apresentou a quarta edição do Índice de Governo Digital (IGD), em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O IGD, que analisou o período de 2020 a 2023, tem como objetivo medir a maturidade do Governo Digital nas unidades federativas do Brasil, oferecendo uma visão abrangente do progresso nessa área ao longo do tempo.
O processo de avaliação passou por cinco etapas metodológicas:
- Alinhamentos iniciais;
- Autoavaliação com questionários e envio de evidências pelas unidades federativas;
- Validação das evidências pelo Comitê Técnico Avaliador, composto de especialistas em Governo Digital selecionados pelo BID;
- Convalidação com evidências adicionais enviadas pelas unidades federativas;
- Validação das novas evidências e compatibilização metodológica.
Ao todo, foram avaliados 35 critérios, divididos em três dimensões principais:
1. Capacidades para a Oferta Digital de Serviços: Nessa dimensão, foram analisados o acesso aos serviços públicos, a identificação do cidadão e a simplificação de serviços. Rio Grande do Sul e Minas Gerais se destacaram positivamente, enquanto Amazonas e Rio Grande do Norte obtiveram avaliações de baixa maturidade.
2. Oferta de Serviços Digitais: Essa dimensão relaciona-se a direitos, saúde, educação e segurança pública. Rio Grande do Sul, Goiás, São Paulo e Rio de Janeiro foram os Estados com melhor desempenho, enquanto Acre e Sergipe tiveram destaque negativo.
3. Normatização sobre Modernização para a Oferta de Serviços Públicos: Considerando leis relacionadas à defesa do usuário, desburocratização, assinaturas eletrônicas e Governo Digital, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Acre, Bahia e Piauí obtiveram destaque positivo, enquanto Pará, Maranhão, Rio Grande do Norte e Sergipe se destacaram negativamente.
O Índice permitiu calcular a pontuação oficial, revelando que Rio Grande do Sul, Goiás e Rio de Janeiro lideram o ranking geral em Governo Digital, demonstrando abordagens exemplares nessa área. Por outro lado, Acre, Sergipe, Pará, Maranhão e Rio Grande do Norte enfrentam desafios para impulsionar suas capacidades digitais.
A avaliação contínua e aprimoramento do IGD têm proporcionado comparações significativas entre as unidades federativas, permitindo aos gestores públicos identificar tendências e traçar estratégias para fortalecer o Governo Digital em seus estados. A busca por uma administração pública mais moderna, transparente e centrada no cidadão é essencial para garantir uma melhor experiência aos cidadãos por meio de serviços públicos eficientes, ágeis e acessíveis.
Confira o estudo em https://abep-tic.org.br/indice-abep-2023/
Foto: Pixabay
Os comentários foram encerrados, mas trackbacks e pingbacks estão abertos.